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Author: G1

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Um grande assunto do momento discutido com profundidade. Natuza Nery vai conversar com jornalistas e analistas da TV Globo, do G1, da GloboNews e dos demais veículos do Grupo Globo para contextualizar, explicar e trazer um ângulo diferente dos assuntos mais relevantes do Brasil e do mundo, além de contar histórias e entrevistar especialistas e personagens diretamente envolvidos na notícia.
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Terceiro maior bioma do território nacional – onde está 70% da população brasileira – e berço de uma biodiversidade com mais de 2 mil espécies animais e 20 mil espécies de plantas. Toda a riqueza da Mata Atlântica foi alvo de exploração desde a chegada dos portugueses ao Brasil: hoje, resta dela apenas 12,4% da cobertura de vegetação original. E pode piorar. Na última semana, a Câmara aprovou a Medida Provisória que afrouxa ainda mais a proteção ao bioma – o texto ainda pode ser vetado pelo presidente Lula (PT). Para apresentar a importância da Mata Atlântica e o risco da aprovação da MP, Natuza Nery ouve Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da fundação SOS Mata Atlântica. Neste episódio: - Malu justifica por que a MP, que libera construção de obras de infraestrutura sem compensação, é “muito grave”, um “retrocesso” e uma “afronta” ao patrimônio nacional; - Diante de o contexto global de emergência climática, ela explica a importância da vegetação nativa se preservada. A mata age na umidade do ar, no lençol freático, no solo e nos rios, evita catástrofes como a que ocorreu em São Sebastião (SP) no início do ano e cumpre “uma função de reguladora do clima”; - A ambientalista aponta o risco de desertificação de outros biomas, caso a Mata Atlântica seja extinta – colocando em risco a segurança alimentar do país e gerando mais vítimas em eventos climáticos extremos. “Seria um suicídio geral”, afirma; - Por fim, ela comenta a repercussão internacional no caso de Lula não vetar o pacote contra o meio ambiente aprovado na Câmara: sofreria o agronegócio, o país perderia credibilidade e “todas as portas seriam fechadas”.
A pandemia e, depois, a guerra da Ucrânia provocaram uma crise nas cadeias de produção global. Desde 2020, o preço dos carros no Brasil escalou para seu patamar mais alto – o que resultou no envelhecimento da frota nas ruas e na queda de vendas. Agora, de olho na classe média, o governo decidiu agir: nesta quinta-feira (25), o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, anunciou um programa de estímulos para o carro popular. É um pacote de desoneração de impostos que atende até veículos de R$ 120 mil. E que promete reduzir o preço de saída dos carros 0 km de quase R$ 70 mil para menos de R$ 60 mil. Sobre isso, Natuza Nery conversa com o jornalista André Paixão, editor da revista AutoEsporte, e com Carlos Góes, economista que faz PhD na Universidade da Califórnia e é fundador do Instituto Mercado Popular. Neste episódio: - André analisa a “extinção” dos carros populares no Brasil, um segmento que foi enorme no mercado automobilístico décadas atrás: “São carros que dão menos lucro para os fabricantes”; - O jornalista informa quais veículos devem ser barateados com a redução dos impostos – que seguirão três critérios: preço, emissão de poluentes e cadeia de produção. E lembra que, embora a questão ambiental tenha sido citada pelo governo, “o estímulo não contempla nenhum carro elétrico ou híbrido”; - Carlos explica que as pesquisas econômicas mais recentes apontam que uma “política industrial ótima deve incentivar os setores da base da cadeia produtiva e provêm insumos para os outros”. Ou seja, para ele, o anúncio do governo incentiva um setor que é “exatamente o contrário disso”; - Ele recorda que a política de desoneração fiscal para estímulos setoriais do governo Dilma Rousseff resultou na “maior recessão brasileira em 100 anos”. Para Carlos, tal política pode se justificar com investimentos específicos em pesquisa e desenvolvimento, mas “há risco daquela situação voltar a acontecer”.
A apreensão de 3 gramas de maconha em posse de um presidiário dentro do sistema prisional paulista avançou todas as instâncias da justiça brasileira e chegou à Suprema Corte como um caso de repercussão geral. Ou seja, esse julgamento – pautado para voltar ao plenário nesta semana, depois de 8 anos paralisado – irá decidir se o porte de drogas para uso pessoal é crime. Antes do pedido de vista, o placar registrava 3 a 0 a favor da liberação ao menos da maconha. Para entender o que está em jogo e as repercussões gerais na Justiça e no sistema prisional, Natuza Nery entrevista o criminalista Pierpaolo Bottini, professor de direito penal da USP e autor do livro “Porte de drogas para uso próprio e o STF”, e Cristiano Maronna, diretor do Justa, organização que analisa dados sobre financiamento e gestão do sistema de Justiça. Neste episódio: - Pierpaolo esclarece o mérito do voto dos três ministros que já apresentaram suas posições no Supremo. O argumento central, afirma, é o direito constitucional da “dignidade humana, ou seja, que não se pode criminalizar qualquer tipo de prática ou conduta que diga respeito apenas a mim mesmo”; - Ele avalia que, “dadas as características dos ministros que compõem a Corte”, deve-se chegar a uma maioria a favor da descriminalização. Pierpaolo afirma também que este julgamento é uma “oportunidade para traçar o limite objetivo entre uso e tráfico” para que a decisão tenha impacto significativo; - Cristiano relaciona a política de combate às drogas com o atual estágio de encarceramento em massa no Brasil - são aproximadamente 1 milhão de detentos, terceiro maior contingente do mundo. “A lei de drogas é o principal vetor encarcerador hoje e um exemplo de lei aplicada de forma disfuncional e com efeitos negativos”, afirma; - Ele também afirma que o Brasil é um dos últimos países que ainda criminalizam a posse de drogas (especificamente a maconha) para uso pessoal e “tem uma das piores políticas de drogas do mundo”. E que o STF tem agora a chance de “reduzir a insegurança que existe hoje na lei de drogas”.
Desde a posse de Lula (PT), a bancada da oposição no Congresso se articula para criar uma comissão parlamentar de inquérito contra o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O ambiente político para isso se fortaleceu no mês passado: em abril - mês no qual o MST realiza ações para lembrar o massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996 – foram registradas ao menos 12 invasões, entre elas em terras do Incra e da Embrapa. Nesta terça-feira (23), a CPI foi aberta com os bolsonaristas Coronel Zucco (Republicanos-RS) e Ricardo Salles (PL-SP), respectivamente, na presidência e na relatoria da comissão. Para analisar impactos políticos e sociais da CPI, Natuza Nery conversa com Luiz Felipe Barbiéri, repórter do g1 em Brasília, e com o sociólogo Celso Rocha de Barros, colunista do jornal Folha de S. Paulo e autor do livro “PT, uma história”. Neste episódio: - Luiz Felipe conta como os deputados bolsonaristas se organizaram para abrir a CPI e “tirar a atenção da comissão sobre os atos golpistas de 8 de janeiro”, na qual muitos deles são alvo. E relata que os deputados governistas veem a CPI do MST como um “termômetro” para as investigações sobre os atos golpistas; - Ele descreve o “clima tenso” do primeiro dia da comissão: deputados bateram boca, tiveram microfone cortado e deram até tapas na mesa. Para os próximos passos, ele antecipa que ministros do governo serão convocados à comissão para “levar pra frente a narrativa bolsonarista”; - Celso corrobora a análise de que os deputados bolsonaristas irão instrumentalizar a CPI para “ganhar a visibilidade que não tinham conseguido até agora” - e que a oportunidade para debater a sério a reforma agrária no país será perdida. “Se os parlamentares conseguirem usar a CPI para se blindarem vai ser muito ruim”; - O sociólogo explica como PT e MST, que nasceram no mesmo período histórico e tinham forte aproximação ideológica, cultivaram a tensão entre si: “Na década de 90, o PT se modera e o MST se radicaliza mais”. Ainda assim, partido e movimento se mantiveram próximos, numa relação que afasta o agronegócio do governo petista. A única alternativa a Lula, afirma, “é apresentar políticas bem boladas para os dois setores”.
No último domingo (21), a partida entre Real Madrid e Valencia, pelo Campeonato Espanhol, foi o cenário do mais grave ataque racista contra o atacante brasileiro. Nos últimos minutos do jogo, Vini Jr. identificou os torcedores que iniciaram os gritos e cânticos criminosos, e exigiu alguma reação da arbitragem. No meio da confusão, trocou agressões com um adversário e foi expulso pelo árbitro - ele foi o único punido em campo. Para explicar por que Vini Jr. é o principal alvo de uma cruel campanha de ódio racial na Espanha e o que vem sendo feito para punir os criminosos, Natuza Nery conversa com dois jornalistas: Fernando Kallás, correspondente de esportes da Reuters na península ibérica, e Paulo Cesar Vasconcellos, comentarista da TV Globo e do Sportv. Neste episódio: - Kallás descreve as dez denúncias de racismo contra Vini Jr. abertas apenas nesta temporada do futebol espanhol – e como esses casos “foram arquivados e nunca foram julgados como delito de ódio”. Dentro do contexto esportivo, ele afirma que “nenhum clube sofreu nenhuma punição” pelos atos racistas de seus torcedores; - Ele relata que, pela primeira vez desde que a onda de ataques racistas começou, o atleta está “mais do que arrasado, está revoltado”. Além das ofensas, Vini Jr. precisa lidar com a inação da La Liga (organizadora do campeonato espanhol) e com o racismo velado da imprensa local. “Tudo isso começou em um programa de televisão, com racismo e xenofobia”; - PC Vasconcellos analisa "o silêncio e a omissão” de diversos atores sociais para que o racismo chegasse ao atual estágio no futebol espanhol. E destaca as “boas notícias” que resultam deste caso: o posicionamento do presidente brasileiro, o acordo de colaboração entre Brasil e Espanha contra o racismo e a xenofobia e o fato de “um jovem preto de 22 anos se manifestar e chamar a atenção do mundo”; - PC relaciona o crescimento no número de episódios de racismo ao “avanço da extrema direita pelo mundo”, e afirma que as punições “se mostram insuficientes para a situação ser modificada”. “A minha razão é de pessimismo, mas quando vejo um comportamento como o do Vinícius passo a ficar mais otimista”, conclui.
No momento mais agudo da pandemia, 70% das gestantes que morreram em decorrência da Covid eram brasileiras. E diante da sobrecarga do sistema de saúde, mulheres não puderam realizar exames adequados para a gestação. Assim, doenças como a pré-eclâmpsia, historicamente a principal causa da mortalidade materna, não tiveram o atendimento médico necessário. Na média, em todos os dias de 2021, 8 mulheres grávidas morreram – trata-se do maior número em mais de duas décadas. No Dia Mundial de Prevenção da Pré-eclâmpsia, Natuza Nery recebe Fatima Marinho, assessora técnica sênior da Vital Strategies, organização global de saúde pública, e a obstetra Maria Laura Costa Nascimento, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Neste episódio: - Fatima fala do “grande retrocesso dos últimos anos”, quando o movimento de queda nos índices de mortalidade materna foi revertido: com o “aumento de casos durante a pandemia”, o número de mortes voltou ao patamar de 1990 – apenas entre 2019 e 2021, os óbitos saltaram de aproximadamente 1.500 para mais de 3 mil; - Fatima também avalia os dados de mortalidade por estado. “Chama atenção o crescimento no Sul, onde havia a menor razão de mortes maternas”, informa – e a principal hipótese para isso é a recusa da vacina contra a Covid. Por outro lado, Pernambuco registrou o melhor resultado; - Laura conta por que a pré-eclâmpsia é a principal causa de mortes maternas no Brasil, embora “evitável em 99% dos casos”. Trata-se de uma síndrome que ataca a pressão arterial e altera órgãos como rins, fígado, cérebro e placenta; - A obstetra detalha o tratamento para a síndrome e como os médicos agem para preparar mãe e bebê para um parto prematuro mais seguro. “Mesmo depois do parto, as mulheres precisam de acompanhamento clínico”, completa.
Logo no início do ano, uma das gigantes do setor no Brasil divulgou inconsistências contábeis na casa dos R$ 40 bilhões. A Americanas, então, entrou com pedido de recuperação judicial e suas ações derreteram na bolsa de valores. Diante de um cenário de queda nas vendas do comércio, mais empresas de varejo passaram a apresentar resultados ruins, seguidos de prejuízo nos balanços e fechamento de lojas – num setor que emprega mais de 8 milhões de pessoas e depende do consumo das famílias, cada vez mais endividadas. Para esclarecer as causas e consequências desta crise, Natuza Nery entrevista Guilherme Mercês, diretor de economia e inovação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Neste episódio: - Guilherme elenca fatores que levaram empresas e famílias a se endividar na pandemia e como o elas “levaram um grande baque com a taxa de juros, que subiu muito”. O resultado é que, hoje, 80% das famílias estão endividadas e uma a cada cinco delas gasta mais da metade da renda para pagar dívidas; - Ele explica como o contexto macroeconômico colaborou para o colapso da Americanas – na esteira dela, outras empresas também pediram recuperação judicial e até falência. “Isso agravou ainda mais o cenário e, obviamente, o custo do crédito sobe”; - O economista também observa a crise em escala internacional durante a intersecção da pandemia com a guerra na Ucrânia: assim como o Brasil, nas economias desenvolvidas houve aumento de juros e alta do endividamento. “Foi todo mundo surpreendido”, afirma, “e um exemplo disso são as big tech, que estão demitindo funcionários no mundo todo”; - Por fim, Guilherme comenta o atual momento de “transformação tecnológica”. Para ele, depois de superar o contexto “turbulento que deve durar até 2026”, as empresas precisam investir na “revolução tecnológica” no médio e longo prazo.
Figura proeminente da força-tarefa da Operação Lava Jato, o ex-procurador foi o deputado federal mais votado do Paraná em 2022, pelo Podemos. Ao deixar o Ministério Público para entrar na carreira política, Deltan ficou livre de 15 procedimentos administrativos que poderiam condená-lo à exoneração e deixá-lo inelegível para cargos públicos, com base na Lei da Ficha Limpa. Na terça-feira (16), o Tribunal Superior Eleitoral decidiu por unanimidade que a manobra de Deltan configura “fraude” e cassou o mandato dele na Câmara – seu substituto será o Pastor Itamar Paim (PL). Para explicar a decisão do tribunal eleitoral e o futuro político dos envolvidos na Lava Jato, Natuza Nery recebe o advogado Henrique Neves, ex-ministro do TSE, e Valdo Cruz, colunista do g1 e comentarista da GloboNews. Neste episódio: - Henrique traduz o voto do relator do processo no TSE, o ministro Benedito Gonçalves: “Se considerou que Deltan fraudou a lei”. Na decisão, explica Henrique, o ministro afirma que o ex-procurador teria “cometido a manobra” de se aposentar para fugir dos processos administrativos que corriam no Conselho Nacional do Ministério Público contra ele; - O ex-ministro do TSE aponta as diferenças entre os processos de Deltan e os do senador Sergio Moro (União-PR). No caso de Moro, o tribunal analisou os casos de forma “completamente diferente”, uma vez que Moro deixou o MP não para uma candidatura, mas para assumir um ministério; - Valdo analisa as chances de Deltan conseguir reverter a cassação no Supremo Tribunal Federal: “São pequenas. E vamos lembrar que ele já começa o julgamento perdendo de 3 a 0”, ao citar os ministros do STF que também estão no TSE. Valdo conta que o deputado cassado tenta até “criar um ambiente” para pressionar o Supremo, ainda que “não tenha clima favorável dentro da Câmara” para isso; - O jornalista revela o comportamento de duas alas do governo Lula em relação a ex-integrantes da força-tarefa da Lava Jato: “uma ala tem mágoa e ressentimento, e fala em ir à forra”, enquanto outro grupo defende “deixar o passado para lá” para reduzir o ruído da polarização política.
Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula (PT) prometeu que, caso eleito presidente, daria fim à política de paridade de importação para a formação de preços dos combustíveis, a PPI - adotada pela estatal em 2016 como principal medida para recuperá-la de três anos seguidos de prejuízos. Nesta terça-feira (16), Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, anunciou a substituição da PPI por uma política que irá “abrasileirar” os preços. Para explicar o que muda na formação do valor do combustível na bomba e quem ganha e quem perde com a transição, Natuza Nery conversa com o economista Breno Carvalho Roos, especialista em petróleo e professor da UFRN, e com Manoel Ventura, repórter de economia do jornal O Globo, em Brasília. Neste episódio: - Breno avalia que o “consumidor ganha” com a nova política, ainda que o comunicado oficial não seja claro em relação à fórmula de precificação que será adotada. Para ele, a estatal tende a reduzir a volatilidade e a “cobrar preços mais baixos”, ao mesmo tempo que "deve manter sua saúde financeira no longo prazo”; - O economista descreve o “peso do preço dos combustíveis na inflação” e suas repercussões macroeconômicas. “Se você tem preços compatíveis, arrefece a pressão inflacionária”, afirma. E no aspecto da demanda, acredita que pode crescer a comercialização de combustível e haver “aumento nas receitas da Petrobras”; - Manoel comenta a reação do mercado financeiro, onde as ações da estatal subiram nesta terça-feira: a mudança na política de preços já estava “precificada” e havia expectativa “pelo pior”, mas a avaliação foi majoritariamente positiva em relação ao anúncio da nova política de preços; - Ele entende que o governo avaliou o melhor momento político para anunciar o fim da PPI: a pauta positiva “mostra que o presidente tem poder para cumprir promessas de campanha”, acena para a base governista e pressiona o Congresso para a aprovar o texto da PEC do arcabouço fiscal, que deve ir ao plenário essa semana.
Chefe de Estado desde 2003 (quando a função ainda era desempenhada pelo primeiro-ministro), Recep Tayyip Erdogan saiu na frente na votação do domingo (14): com 49,51% dos votos válidos e maioria no Parlamento. Então favorito nas pesquisas e líder da coalização de seis partidos de oposição, Kemal Kilicdaroglu obteve 44,8% dos votos. Para analisar os rumos da democracia turca, e como ela reverbera na geopolítica global e no avanço da extrema-direita pelo mundo, Natuza Nery entrevista o economista Maurício Moura, sócio do fundo Zaftra e professor da Universidade George Washington, e Marina Slhessarenko Barreto, pesquisadora do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo e uma das autoras do livro “O caminho da autocracia: estratégias atuais de erosão democrática”. Neste episódio: - Depois de passar 10 dias na Turquia, Maurício relata o clima de “engajamento, polarização e tensão” em cidades pequenas e médias e em metrópoles como Istambul e Ancara. Lá, ele visitou comícios da situação e da oposição, onde foi detido por policiais: “Dá uma noção do clima tenso que envolve política na Turquia”; - O economista explica como a inflação galopante, que já superou os 80% ao mês, age como “principal cabo eleitoral da oposição” nesta eleição, em contraponto ao “domínio da máquina pública” pelo grupo político de Erdogan. E embora Kilicdaroglu tenha também o apoio majoritário dos empresários, ele aposta na vitória do atual presidente; - Marina avalia a “força persistente” de Erdogan, que elegeu maioria no Parlamento turco, e chega ao 2º turno com mais de 2,6 milhões de votos de vantagem. Ela conta como ele conseguiu superar uma tentativa de golpe de Estado e “transformar a Turquia de parlamentarista em presidencialista” para se manter no poder; - A pesquisadora comenta os movimentos de “experimentação e exportação transnacional” de tecnologia política entre a rede de países alinhados à extrema-direita global – caso de Turquia, Hungria, EUA (sob governo Trump) e Brasil (sob Bolsonaro). E destaca o aparelhamento da educação, do espaço cívico e da segurança pública como ferramentas de “autocratização”.
Fenômeno presente há séculos na cultura dos relacionamentos, o “desaparecer” da vida de alguém, sem dar explicação alguma, ganhou impulso em uma sociedade em que redes sociais e aplicativos de encontro são onipresentes. O sofrimento provocado pelo abandono expõe a dificuldade que temos de lidar com o medo da solidão. Para falar sobre esse comportamento – retratado há mais de 2 séculos por Jane Austen no romance “Razão e Sensibilidade” – Natuza Nery conversa com Natalia Timerman, psiquiatra e autora do livro “Copo Vazio”, em que a personagem principal tem que lidar com o sumiço de um amor, e Ana Suy, psicanalista e professora da PUC-PR, ela é autora de “A gente mira no amor e acerta na solidão”. Neste episódio: - Natalia conta sobre como superou um “perdido” e escreveu um romance, sem saber que tinha sido vítima de ghosting: “Intuí que era algo que não dizia só a mim”. Isso porque, argumenta, quando a ruptura acontece sem explicações, “a dor é muito maior”; - A escritora aponta que o ghosting ocorre entre homens e mulheres, e em relacionamentos hetero e homoafetivos: “É como um tiro no pé, porque o amor é uma potência humana”. No entanto, Natalia pondera que a prática é potencialmente mais prejudicial ao gênero feminino. “No imaginário das pessoas, o relacionamento tem peso maior para as mulheres”, afirma; - Ana analisa as motivações de homens e mulheres para praticar ghosting: “Há dificuldade em falar o que sentimos para o outro”, aponta, lembrando que “pode ser ainda mais difícil dizer o que sentimos para nós mesmos”. E acrescenta que “sumir” é entendido como uma forma de não lidar com a decisão de um rompimento; - Para ela, o medo do abandono e da solidão “se enlaçam em questões muito primitivas em nós” - e podem levar à incompreensão do próprio sofrimento. A psicanalista aponta como a chamada responsabilidade afetiva entra como resposta a isso, mas pode “tolher a naturalidade e espontaneidade” das pessoas nas relações.
Mães e mulheres sobrecarregadas, exaustas, esgotadas. Aspectos das disparidades de gênero nas relações de trabalho. Na média, mulheres passam o dobro do tempo que homens em funções domésticas e de cuidado com filhos e/ou demais familiares. Somadas as horas de trabalho não remunerado de meninas e mulheres em todo o mundo, o total seria equivalente ao quarto maior PIB do mundo, uma geração de US$ 10,8 trilhões por ano. Para debater os vários aspectos do trabalho invisível, Natuza Nery conversa com a jornalista e escritora Vanessa Barbara, autora do livro “Mamãe está cansada”, e com Maíra Liguori, diretora da ONG Think Olga. Neste episódio: - Vanessa recorda dos momentos em que ficou isolada com a filha na pandemia - período que rendeu a ideia para o livro. "É insano achar que uma pessoa só seja capaz de cobrir todos os aspectos de desenvolvimento de uma criança”, afirma. “É mentalmente e fisicamente impossível para a mãe”; - Para ela “a sociedade ainda não entendeu” o peso da sobrecarga da múltipla jornada de trabalho (que contempla trabalho formal, funções domésticas e cuidado com filhos). Os exemplos, aponta, são a falta de investimento em creches, escolas, parques e equipamentos de lazer. “As cidades são hostis com crianças”, conclui; - Maíra resume do que se trata o conceito de economia do cuidado: “A contribuição de maneira gratuita e invisível do trabalho de geração e manutenção da vida”; - Ela argumenta que a atribuição do cuidado centralizado nas mulheres é resultado de um processo cultural presente em todo o mundo, que tem início ainda na primeira infância: “Trata-se de uma imposição cultural”.
Nesta quarta-feira (10), uma nova edição da pesquisa Genial/Quaest indicou ligeira contradição dentro do mercado financeiro: enquanto agentes seguem mal-humorados em relação a Lula (PT) - cuja avaliação é negativa para 86% dos entrevistados – a avaliação positiva sobre Fernando Haddad (PT), no comando da Fazenda, subiu 16 pontos percentuais. Diante do morde e assopra dos dois lados, o mais recente movimento de aproximação feito pelo governo foi a indicação de Gabriel Galípolo, atual número 2 de Haddad, para a mais importante diretoria do Banco Central. Para avaliar o atual status da relação governo-mercado, Natuza Nery conversa com o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, e com o próprio Gabriel Galípolo. Neste episódio: - Felipe explica como Fernando Haddad se tornou o “malvado favorito” da Faria Lima: aprovação ao arcabouço fiscal, revisão de renúncias fiscais e iminente queda na taxa de juros. Mas pondera como Lula segue por um caminho diferente e “ainda não comprou o mercado”; - O cientista político descreve as atribuições do diretor de política monetária do BC: “Uma posição que fala muito com o mercado financeiro”. E revela que a expectativa dos agentes econômicos é de que, ao assumir o cargo, Galípolo esteja integrando um “estágio de um ano e meio antes de virar presidente do BC” - o mandato de Campos Neto vai até o fim de 2024; - Galípolo diz que sua indicação à diretoria do BC se deve ao “excelente diálogo” que tem com o atual presidente da instituição - com quem, diz, “conversa quase todo dia”. E afirma que isso faz parte de um movimento para “harmonizar as políticas fiscal e monetária”; - O economista avalia a opinião do mercado sobre a atuação do governo e responde que “o mercado oferece outra ferramenta muito boa, que são os preços dos ativos”. Para Galípolo, é natural que os agentes financeiros tenham recebido as propostas da Fazenda com ceticismo – que, argumenta, “só será vencido com ações e com vitórias”.
Morreu aos 75 anos a voz mais importante do rock ‘n roll brasileiro – mas que não se limitava ao gênero e experimentou diversos ritmos ao longo de 5 décadas de carreira e 40 álbuns publicados, que renderam a ela mais de 55 milhões de exemplares vendidos. Rita Lee nasceu em São Paulo e explodiu para a cena musical na década de 1960, durante o movimento tropicalista, quando integrava os Mutantes. Depois, em carreira solo – mas sempre em parceria com seu companheiro de vida, Roberto de Carvalho, com quem teve três filhos – colecionou hits e sucessos. Além do talento, deixa um legado de autenticidade e liberdade. Para dar conta de contemplar diversos aspectos desta rica personalidade, Natuza Nery conversa com Ney Matogrosso, uma das maiores vozes da música brasileira e amigo de Rita. Neste episódio: - Ney conta que observa Rita Lee desde antes de ser artista e o quanto a imagem dela de “noiva grávida” na década de 1960 imprimiu nele uma marca da revolução e da transgressão. “Me fez sentir como sua alma gêmea”, afirma; - Ele recorda as características da cantora que a faziam “diferente” e algumas das canções que a parceira escreveu para que ele cantasse: “Ela me sacava. Eu via a letra e pensava que era eu. Mas era ela também”; - Ney também fala sobre a forma como Rita Lee fazia questão de se mostrar uma representante de São Paulo: “Ela era uma representação dessa cidade desvairada”; - Ele explica como a artista venceu a resistência de um cenário “careta” na música brasileira e “reforçou a visão de que a música brasileira é antropófaga”.
Gabriel Galípolo entrou no governo como secretário executivo da Fazenda, indicação direta do chefe da pasta, Fernando Haddad (PT) - de quem se tornou homem de confiança. Agora, em mais um capítulo da guerra fria entre Lula (PT) e Roberto Campos Neto (presidente do Banco Central) sobre a taxa básica de juros, Galípolo foi o nome escolhido pelo Executivo para assumir a diretoria de política monetária da instituição. Para analisar a indicação e o futuro dos juros e da inflação, Natuza Nery recebe Solange Srour, economista-chefe do banco Credit Suisse Brasil. Neste episódio: - Solange descreve as funções do diretor de política monetária, responsável pela política cambial e por implementar a Selic: “É uma das diretorias mais técnicas do Banco Central”; - Ela conta que, para o mercado, Galípolo já desponta como favorito para assumir a presidência do BC em 2024, mas que ele não deve intervir na taxa de juros no curto prazo. Pesa sobre Galípolo, avalia a economista, dúvidas sobre sua visão em relação à meta de inflação e sua disposição em “fazer uma virada total” na política monetária; - Solange afirma que o “desafio de Galípolo é muito grande” para estabilizar um quadro no qual a inflação, de fato, está “muito alta” e com expectativas de futuro também elevadas. Ele deve assumir com a aprovação do “sistema político”, mas vai precisar também da confiança do mercado; - A economista apresenta sua avaliação de que o BC “não está errando a mão” ao manter os juros em 13,75% ao ano, e que o Brasil pode entrar em breve em um "ciclo de afrouxamento monetário”. Para ela, ainda falta confiança na "votação do arcabouço fiscal e a definição na meta de inflação”.
Quando deixou a Presidência, em 2010, depois de dois mandatos, Lula (PT) creditou ao salário mínimo (que teve ganho real de 67% ao longo daqueles 8 anos) parte significativa das conquistas que seu governo teve na redução da pobreza - além do crescimento econômico. Agora em seu terceiro mandato, Lula anunciou um compromisso com o aumento anual do valor acima da taxa de inflação - e, inclusive, encaminhou ao Congresso Nacional um projeto para que o reajuste se torne lei. Para explicar o impacto do salário mínimo na economia brasileira e no combate à desigualdade, Natuza Nery entrevista Clara Brenck, doutora em economia pela New School, em Nova York, e pesquisadora associada do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da USP. Neste episódio: - Clara demonstra porque o “efeito mais direto de valorizar o salário mínimo acima da inflação é a redução das desigualdades”: trata-se do valor base do mercado de trabalho formal e, no Brasil, tem um valor adicional para os benefícios previdenciários, justifica; - Ela também avalia o risco de que a política permanente de reajuste do salário mínimo acima da inflação impacte nos níveis de contratação formal. “O mais importante para esta equação é que os postos de trabalho formal aumentem. E isso vai acontecer se a economia crescer”; - A economista menciona o impacto de outros fatores, como a taxa básica de juros, o alcance e valor do Bolsa Família e o efeito da nova regra fiscal, para o crescimento econômico. E valoriza o poder de compra das famílias como “efeito multiplicador”.
Neste sábado (6), o primogênito da mais longeva rainha da história britânica ascende oficialmente ao trono do Reino Unido. Charles, que aos 4 anos viu sua mãe ser coroada Rainha Elizabeth II, 70 anos atrás, numa luxuosa cerimônia na Abadia de Westminster, será agora o protagonista de uma celebração repleta de rituais que remontam à Idade Média. Depois de coroado rei, será o chefe de Estado de uma monarquia que enfrenta problemas econômicos e a crescente insatisfação de nações que integram a comunidade de ex-colônias britânicas. Para descrever o clima e as particularidades da cerimônia de coroação e os desafios do futuro rei, Natuza Nery recebe Cecilia Malan, repórter da TV Globo em Londres, e Renato de Almeida Vieira e Silva, autor do livro “God Save the Queen – o imaginário da realeza britânica na mídia”. Neste episódio: - Cecília relata como estão as ruas da capital inglesa e o status atual da popularidade da monarquia. Por um lado, revela, há imagens de Charles por todos os cantos, por outro, grupos se organizam para protestar contra a Coroa: “É difícil dissociar a Família Real da identidade britânica e também ignorar os milhões de turistas atraídos pela realeza”; - A jornalista conta também os detalhes da cerimônia: o uso das joias da realeza e dos luxuosos trajes bordados a ouro, os protocolos das carruagens e os ritos públicos e privados do evento – uma conta que vai integralmente para o cofre britânico. “Gera dinheiro para o governo, mas há críticas sobre os privilégios reais”, afirma; - Renato comenta o posicionamento dos países que tem o rei como chefe de Estado e dos que compõem a Commonwealth diante da monarquia britânica. Há um grupo de nações, afirma, “que é contrário a qualquer coisa que os lembre seu passado colonial”, mas pondera que “alguns desses países são dependentes economicamente do Reino Unido”; - Ele avalia que o maior desafio enfrentado pelo Rei Charles III será “tornar o Reino Unido relevante no século 21”. Para acertar o tom, afirma, “será preciso estar o mais perto possível das pessoas mais jovens” com pautas de meio-ambiente e de diversidade.
Na manhã desta quarta-feira (3) a Polícia Federal bateu à porta do ex-presidente da República. Os agentes cumpriam um mandado de busca e apreensão na casa dele em Brasília, onde passaram três horas e apreenderam o celular do ex-presidente. A operação da PF – que atendeu a mais 15 mandados e prendeu 6 suspeitos, entre eles o tenente-coronel Mauro Cid, o faz-tudo de Bolsonaro (PL) – agiu em busca de indícios e provas da suposta fraude no cartão de vacinação de Jair e de sua filha de 12 anos. Trata-se do resultado de uma investigação iniciada dentro do inquérito das milícias digitais que envolve troca de favores com políticos regionais e até um diálogo sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Para explicar o que levou a PF à casa de Bolsonaro e o futuro dele e de Cid na Justiça, Natuza Nery conversa com Bruno Tavares, repórter da TV Globo, e Eloísa Machado, doutora em Direito pela USP e professora de Direito na FGV-SP. Neste episódio: - Bruno descreve como a investigação chega a Mauro Cid e o episódio de fraude da carteira de vacinação dele, da mulher e das filhas: “Havia ansiedade e insistência em cometer esses crimes”. Depois de uma tentativa frustrada em Goiás, ele apelou a um “aliado político de Bolsonaro em Duque de Caxias”; - Ele avalia a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a operação Venice e sugere que o ex-presidente tinha total ciência do esquema fraudulento. Um dos indícios, afirma, é que o acesso ao sistema ConecteSUS para emitir o certificado de vacinação de Bolsonaro foi realizado via “um ID de acesso atribuído a Mauro Cid”; - O jornalista também recupera o diálogo entre o militar da reserva Ailton Barros e Mauro Cid, no qual suspeita-se “uma troca de favores”: Ailton intermediaria a emissão de um cartão falso de vacina em Duque de Caxias, valendo-se da influência do ex-vereador Marcello Siciliano; então Cid agiria para facilitar a obtenção de um visto americano para Siciliano; - Eloísa lista a série de crimes nos quais Jair Bolsonaro pode ser incriminado por sua conduta na resposta à Covid. “Nos casos de crimes mais graves, pode ter como resultado uma condenação à pena de prisão”; - Ela também comenta a atuação “ínfima” da PGR para “obstar as medidas equivocadas” do governo Bolsonaro. “Houve a colaboração do principal órgão de controle para que a pandemia fizesse o estrago que fez no Brasil”, afirma.
Na noite desta terça-feira (2), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou a votação do Projeto de Lei 2630 a pedido do relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). A proposta que tramita desde 2020, e já passou pelo Senado, esteve no centro de uma polêmica que envolveu propaganda do Google contra o projeto - o que provocou forte reação do governo. Para analisar a tensão das big techs com o texto e os prós e contras de uma possível aprovação, Natuza Nery conversa com Pablo Ortellado, coordenador do monitor do debate público digital, professor da USP e colunista do jornal O Globo, e Marie Santini, diretora do NetLab, da UFRJ, autora do estudo que apontou suposto abuso de poder econômico das plataformas digitais. Neste episódio: - Ortellado explica o que muda para as plataformas caso o PL seja aprovado: o modelo, que se assemelha ao adotado nos países europeus, exige que as empresas tenham "o dever de moderar conteúdos”; - Ele comenta o que pensam os três grupos que estão contra o projeto. “O principal argumento é que empresas vão tirar conteúdo”, com medo de punições e multas, afirma; - Marie explica o modelo de negócio das big techs: “São empresas de publicidade que não querem nenhuma limitação para o negócio delas”. E ressalta que elas precisarão investir muito para garantir a transparência exigida pelo PL, caso aprovado; - Ela justifica a importância do PL para garantir “transparência e responsabilidade” dos algoritmos das plataformas: “A atuação delas compromete o processo eleitoral e a própria democracia”.
No último final de semana, a tensão voltou a subir dentro do maior território indígena do Brasil - três meses depois de o governo federal iniciar uma megaoperação para acabar com a atividade criminosa e atuar contra a crise sanitária de malária. No sábado, um ataque de garimpeiros terminou com a morte de Ilson Xiriana e mais dois indígenas feridos. No dia seguinte, agentes do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal foram recebidos a tiros em uma operação contra o garimpo – o conflito armado terminou com quatro garimpeiros mortos. Para atualizar a situação dos yanomami, Natuza Nery conversa com Rubens Valente, escritor e jornalista da Agência Pública que passou mais de 20 dias dentro da Terra Indígena. Neste episódio: - Rubens endossa as denúncias de lideranças indígenas sobre a presença de garimpeiros em grande escala dentro do território yanomami – e eles estão se preparando para novos ataques. “Isso demonstra a força armada desses garimpeiros”, afirma; - Ele avalia também a operação empreendida pelo governo, que falha pela falta “de coordenação central, embora seja um avanço”. E revela a pressão de entidades e organizações civis pela colaboração dos militares no combate ao crime: “É a hora da verdade para as Forças Armadas”; - O jornalista, por outro lado, elogia a ação do governo e das Forças Armadas no atendimento à emergência sanitária dos yanomami. Mas aponta os problemas do “apagão de dados” no Ministério da Saúde e do “expressivo número de contaminações por malária”; - Ele relata o status das operações em outras 6 Terras Indígenas no Norte do país que também sofrem com o garimpo ilegal: “Devem ser esvaziadas até dezembro”, afirma.
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Comments (572)

Beto

parabéns ao Lula, que priorizou a população.

May 17th
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Marcos Ferronatto

Todo relacionamento é egocêntrico, caso contrário, era só entrar na fila de "disponível para relacionamento" e achar a cara metade na esquina de casa. Buscamos satisfazer nossas necessidades ao se relacionar. Colocar a culpa no outro(se colocando como vítima), é só uma maneira de mascarar as próprias necessidades e sentimentos. Apenas mais um julgamento que vai ficar na cabeça de quem se considera vítima e não vai auxiliar na melhora doa problemas, pois o sentimento que fica é o de injustiça, insegurança, raiva, medo, etc. Referências para a afirmação: Amor Liquido - Zygmunt Bauman, Comunicação Não Violenta - Marshall Rosenberg e Sociedade do Espetáculo - Guy Debord.

May 16th
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Alex Costa

Nossa, que coisa linda. Agora mais fã ainda de Ney Matogrosso. E vá em paz e linda Rita Lee.

May 13th
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Marcelo Cavalcanti

🤮🤢🤮🤢

May 11th
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SilasTorres Motion

As plataformas devem ser responsabilizadas sim. Ponto final.

May 3rd
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Aly Lino

O problema é que vocês jornalistas de hoje em dia são militantes e descaradamente parciais. Profissionais que não estão verdadeiramente comprometidos em revelar a verdade, não se preocupam mais em ser isentos e informar de acordo com os fatos. São militantes com uma ideologia política já devidamente formada e vendilhões da nação e povo brasileiro de bem. Jornalismo mercenário, imprensa marrom comprada comprometida só com seus próprios bolsos. Qual é o problema em pedir urnas auditáveis seus hipócritas demagogos. Vocês sabem que o episódio de 8 de janeiro não foi golpe, foi sim uma grande armação. Os verdadeiros golpistas foram os que fraudaram e apóiam o resultado desta eleição pra Presidente.

Apr 30th
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Edson Gomes

vergonha

Apr 11th
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Ju

Não tem relação com grupos coordenados? o cara que falou isso está bem desinformado... terrível o q aconteceu com as crianças e as família. E qndo o próprio Estado mata crianças da periferia que estão à caminho da escola numa suposta operação?

Apr 6th
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Camis

enquanto esse assunto continuar no campo religioso, sempre haverá retrocesso. precisamos chegar nos lugares de decisão, não apenas ficar "gritando" de fora, pois isso não muda nada. Brasil teocrático é projeto e está em curso, precisamos de inteligência para evitar isso.

Mar 26th
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@TaldoCai

a mulher nem consegue criticar bandidos, que fofa. não fala de construir mais presídios, reformar os atuais. relativiza crimes por ter crimes que não são punidos. não vem com essa de não ser a favor de prender, nojento isso. não deveria ser um depósito e nem um Spa.

Mar 17th
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Danieli Mennitti

Revoltante

Mar 7th
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Thiago Cassiano da Silva

o0no ligando pra 8 k46uk k queou u os

Mar 4th
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Igor Xavier

Novo ensino médio é um desastre. A própria especialista entrevistada concorda que o modelo atual não é adequado. Mas, em vez de revogação, a fim de reduzir os danos, ela propõe DISCUTIR o aprimoramento do sistema. Estamos em qual país aqui?! Enquanto se 'discute' todo um modelo de ensino, gerações de estudantes POBRES asseguram seu lugar fora da elite por causa do que aí se apresenta. Parabéns aos envolvidos. E parabéns aos abastados deste país, vocês terão algumas gerações sem concorrência ao elitismo.

Feb 16th
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Beto

pra cima deles China 😂😂😂😂

Feb 15th
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Daniel Baltieri Favoretto

super enviesado, não ouço mais

Feb 12th
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Jose Carlos jcartaz

Podcast fantástico, acompanho desde a Renata Loprete. A Natuza manteve o mesmo alto nível. É tão bom quando temos um presidente que fala com todos, não somente a um monte de gado sequelado. Depois de 6 anos temos um presidente de verdade!

Jan 19th
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Pedro H.Santos

q podcast ridículo, olha a edição disso cara...

Jan 19th
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Sandro Massaru Ueki

A China faz Covid zero o mundo reclama. A China deixa essa política o povo fala: nossa agora tem Covid, não pode

Jan 8th
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Marcos Ferronatto

A análise política ficou fraca.

Jan 5th
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Lucas Souza

SEM ANISTIA

Jan 3rd
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