AVC e infarto: o que a ciência já sabe
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Depressão e incapacidade funcional: impacto na mortalidade pós-AVC, com a Professora Alessandra Carvalho Goulart
No episódio 76 do Saúde É Pública, a professora e pesquisadora Alessandra Carvalho Goulart, da Faculdade de Saúde Pública da USP, explora fatores de risco fundamentais para a mortalidade após um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Além dos riscos tradicionais como hipertensão e diabetes, a professora revela o papel da depressão e da incapacidade funcional, que elevam significativamente as taxas de mortalidade nos anos subsequentes ao AVC.
Temas deste episódio:
A depressão aumenta em quase cinco vezes o risco de morte no primeiro ano após o AVC, e a incapacidade funcional severa triplica esse risco nos primeiros dois anos.
Pacientes com AVC no hemisfério esquerdo do cérebro têm até três vezes mais chance de desenvolver prejuízos cognitivos, comparados com AVCs no lado direito.
A importância de reabilitação contínua, incluindo fisioterapia e terapia ocupacional
O impacto do tratamento adequado com anticoagulantes para pacientes com fibrilação atrial, que reduziu a mortalidade em até 90% segundo um acompanhamento de até 12 anos.
Além de liderar o novo Laboratório de Estudos Longitudinais (Label) na FSP-USP, Alessandra é uma das cientistas mais influentes do mundo, segundo o ranking de Stanford, e vencedora do Prêmio CAPES Elsevier 2024 Mulheres na Ciência.
Acompanhe esta entrevista para entender melhor os riscos pós-AVC e como o tratamento pode fazer a diferença na vida dos pacientes.























